sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Seminário: Estrutura e História - 16/12/2016

Aldrinb Pontes
Pesquisadores discutem Filosofia e suas Estruturas
Nesta sexta-feira (16) encerrou o ciclo de palestras deste ano de 2016, do Seminário “Uma Inflexão da Filosofia ao Pensamento Social", o evento ocorreu no Auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) – Setor Norte – Campus Universitário da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A palestra foi proferida pelo pesquisador do Museu Nacional e Professor Dr. da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Pacheco de Oliveira Filho, Professor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Pará (UFPA), Dr. Ernani Chaves e pesquisador da Universidade Federal do Amazonas, Professor Msc. Alexsandro Melo Medeiros, cuja mediação foi feita pelo  coordenador do projeto, Professor do Departamento de Filosofia da UFAM e do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA),  Dr. Nelson Matos de Noronha, que enfatiza a oportunidade e possibilidade de aprofundar o conhecimento epistemológico nas pesquisas no campo da Filosofia e áreas das Ciências Humanas. 


O pesquisador MSc. Alexsandro Medeiros esclareceu conceitos sobre a Teoria do Agir Comunicativo desenvolvida pelo filósofo Jurgen Habermas. " Uma teoria da ação construída sobre o conceito pragmático, a liguagem assume a ideia de ação  mediada pela linguagem. Logo, entra a Filosofia da consciência. Harbermas é o segundo representante da Escola de Frankfurt e pontua que o homem é um ser de linguagem através da comunicação entre homens e mulheres que se integram na sociedade e se situam no mundo com os outros", destaca. 

Medeiros disse ainda, que discussões acerca dos problemas de políticas públicas devem se tornar mais amplas, enfatizando que o intelectual Michel Foucault propõe pensar o poder de pequenas práticas e fenômenos através dos quais se transparece o poder, logo, é necessário pensar o poder na contramão de certas análises que parte da Instância Estatal.Neste sentido, a partir de um fato simples do cotidiano, constata-se que a linguagem está presente em todos os sentidos.

O pesquisador Dr Ernani Chaves esclareceu sobre a relação entre os estudos de Michel Foucault e Lévi-Strauss, além de destacar sobre a última geração da teoria crítica. "Muitas vezes o Focault se chamou de etnólogo, o que é Filosofia depois das Ciências da Natureza e das Ciências Humanas. A filosofia precisa se fazer presente.O diálogo de Focault e Strauss tem tudo  haver, pois tem-se como exemplo a obra Tristes Trópicos que não é apenas um livro, mas uma autobiografia e biografia da  época, onde Strauss dá dicas de como ser um etnógrafo". Esse discurso representa muito mais do que a exposição de Strauss sobre o Brasil, pois é um documento de uma época que precisa ser compreendido o seu aspecto central, assim como o filósofo Michel Focault ao visitar o Brasil em 1973.

Na ocasião,  o Dr. João Pacheco explicou sobre a inspiração de Michel Focault, que ocupou um espaço único na Academia Francesa. "A sensação dos cientistas sociais e antropólogos é viver em um destino inesperado e compreender tudo que se passa. A colaboração de Foucault é fundamental pois tenta instrumentalizar as visões críticas da sociedade", conta.



Prof Dr. João Pacheco.m4a

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